quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sonhos...

Os sonhos e os seus significados, que influencia podem ter no nosso dia a dia?
Sou uma pessoa que sonha imenso, até demais para ser sincera. Não posso dizer que tenho pesadelos todas as noites, mas consigo andar muito perto disso.
Por vezes dou comigo a vasculhar em livros e até mesmo na net, o significado dos sonhos na tentativa de ter alguma resposta. Os sonhos têm que ter um significado... simplesmente têm de ter, porque senão eu teria que pensar que cerca de 5 horas por dia da minha vida seria um desperdício. Sim porque a partir do momento em que eu adormeço começo logo a sonhar. E esta noite tenho que admitir que foi terrível. Um sonho que me atormentou durante todo o dia e tenho a certeza que vai estar aqui na minha cabeça durante mais alguns dias... Por mais que eu tente fugir dele ele continua a surgir na minha cabeça, e faz-me pensar: "e se este sonho se torna real?", o mundo iria ficar surpreendido com a quantidade de vezes que os meus sonhos se tornam realidade.
Mas é engraçado a quantidade de teorias que giram em torno dos sonhos: que são desejos recalcados, que são avisos, que são apenas uma reciclagem de informação do nosso cérebro... enfim são imensas teorias... mas qual delas é que é a correcta? Em qual acreditar?
Apenas posso dizer que os sonhos fazem parte das nossas vidas, desde sempre talvez. E o seu mistério será sempre um mistério e quanto a isso não há nada a fazer.

domingo, 25 de maio de 2008

AH desabafos!!!

É verdade este blog tem como função principal eu desabafar.. enfim aquele momento de terapia, de que todos nós precisamos.
A vida dá-nos tudo o que precisamos, nós é que somos teimosos que não vimos as coisas à primeira... e por vezes nem à 14 vez.
A minha vida não é diferente da de ninguém, muito pelo contrario é igual a tantas outras. Já fui miserável e já fui a mulher mais feliz do mundo. Já desci ao inferno e brinquei com o diabo, mas logo a seguir subi ao céu só com um beijo.
A vida dá-nos tudo... nós é que deitamos tudo fora, como crianças que deixam de gostar do seu brinquedo.
Gosto de pensar que recebemos o que damos ao mundo... mas tudo me diz o contrario, porque vejo que dou...mas receber começa a não ser igual. A balança começa a estar desnivelada. Sinto-me desequilibrada, desamparada e por vezes terrivelmente sozinha. E esta solidão de pensamentos mata...moí a alma, e cansa um corpo que já está exausto. Não estou a querer dizer que dou mais que os outros... estou a querer dizer que gostaria de receber tanto como os outros. Mas começo a achar que isso não é para mim. Uma vida inteira a dar a quem nunca mereceu, para depois receber o que nunca mereceu.
Ninguém merece os dissabores da vida. Tanto quem nos está mais próximo, como quem nos tanto mal nos teima em fazer.
A vida dá-nos tudo... nós é que... eu é que nunca sei ver o que tenho diante do meu nariz. Choro quando me fazem mal? Para quê? Para que vejam o quanto é fácil fazer-me chorar? Não quero e não vou chorar mais. Não porque sou forte, mas porque as lágrimas vêem de quem se importa ainda com o que sofre... e eu já não me importo mais. Por isso venha vida... faça o favor de me surpreender com o que de pior tem... faça-me cair em mais uma teia, uma artimanha, ou uma armadilha de alguém, que eu estou pronta. Pronta para mais uma vez perder tudo... mesmo o que eu pensava que era meu, mas que nunca me pertenceu. Leva o que quiseres, mas não levarás o meu sorriso que pode não se mostrar na minha cara, mas que está cá dentro. A minha alma vai sorrir de ti infortúnio.

domingo, 18 de maio de 2008

que vida!!!

A maior desvantagem de trabalhar num serviço com cerca de 20 mulheres e 2 homens é as conversas que se têm nos intrevalos. Regra geral anda sempre em volta dos filhos e maridos e sogras e todas essas vidas. Ora como eu sou solteira, sem filhos e um role de relações falhadas, não me sinto muito à vontade para ter este tipo de conversas, e regra geral fico no meu canto calada. O que ontem provou ser um grande erro porque apenas consegui ser o centro das atenções. "Então quando pensas em engravidar?"; "Quando pensas em casar?"; "Vê-lá que já tens quase 28 anos, não estás a ficar mais nova com o tempo!".
E o que é que se pode dizer? Quando a nossa vida enquanto mulher é reduzida a isso, o que é que se pode responder ás pessoas? Só se for um sorriso educado. Ou então aborrecer as pessoas com a historia cruel, mas sempre embelezada, das nossas vidas, em que contamos a "desgraça" que é viver á espera que o nosso parceiro/companheiro se decida... coisa que suscita o maior interesse entra á comunidade feminina de um serviço hospitalar, mas que no fundo no fundo, pouco interessa.
Sei que uma família pode trazer muitas alegrias, e pode mesmo preencher a vida de alguém... mas porquê atormentar as pessoas que ainda não tiveram a real oportunidade de constituir família? (quando digo pessoas falo apenas da pressão que é exercida nas mulheres por mulheres).
E o que realmente consegue chatear, para além das perguntas que são pessoais, é os exemplos terriveis que surgem sempre; de todas aquelas mulheres que esperam até tarde nas suas vidas para engravidarem e provou-se ser tarde demais... Ora vamos lá ver que coisa tão tola para se contar... o que é que é suposto isto me dizer? Como é que saber destes tristes exemplos me podem ajudar no futuro? Acham que só por saber que a vida foi tão cruel para algumas mulheres eu tenho que ir a correr para casa e "trabalhar" numa criança?
Mulheres felizes e com família formada deste mundo... deixem as pobres solteiras e sem filhos um bocadinho em paz...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

A tristeza que dá força

A tristeza é uma fonte do força. Força que pode arrasar uma vida inteira, ou ajudar a construir uma nova vida.
Durante esta minha caminhada a minha tristeza já me ajudou muito. Graças a esse sentimento, que tantas vezes está associado a um desespero, já consegui levantar-me, sempre com o coração cheio de esperança de não voltar a cair nela. Mas como toda a gente sabe a tristeza é aquele sentimento que está ali "sempre ao virar da esquina". O que podemos fazer? Encher o peito de ar e dizer para o nosso subconsciente: "engole mais esta". Porque podem dizer o que quiserem, mas não há outra maneira de fazer isto. Ou bem que se engole a tristeza e se aprende a viver com ela e retirar toda a força que se pode dessa aprendizagem, ou então... ou então de que serve aprender a viver

domingo, 11 de maio de 2008

A queima morreu

Juro que a minha vontade é dizer a toda comunidade estudantil de Coimbra que mais vale enfiarem a famosa queima das fitas no mesmo saco em que se enfiam todas as outras festas académicas do país.
Os estudantes já nem se dão ao trabalho de vestirem o traje académico para poderem ir gozar aquilo que se chama de festa académica. E as fitas? Sim aquelas coisas que se penduram na pasta académica depois de se queimar o grelo no penúltimo ano do vosso curso... sim aquele ano em que se vai no carro.
Mas o melhor é mesmo dizer aos senhores e senhoras finalistas de um curso superior, que quando se coloca a cartola o traje continua a ser necessário. A calça de ganga e a tshirt não são a melhor opção. Digamos que não combina. A minha vontade seria mesmo agarrar nas suas bengalas, e em vez das tradicionais pancadas na cartola a minha vontade seria mesmo poder espancar-los.
A queima morreu... morreu não só porque se mudou o dia do tão famoso cortejo, mas principalmente porque os estudantes deixaram morrer o que de tão único havia na queima das fitas de Coimbra... as suas tradições. Acreditem que sem tradições a queima não é mais que uma ante visão dos festivais de verão deste país.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

o primeiro dia

Nunca na minha vida me vi ligada a estas coisas da net. Mas parece que a febre anda por aí e eu não tenho outro remédio se não ligar-me.
Descobri que afinal estas coisas de computadores podem ser divertidas e até bastante uteis... que "cliche".
Sinceramente nunca vi grande bem vindo de um computador, na verdade considero que são verdadeiros portadores de más noticias para a minha pessoa. Mas eu toda a vida escrevi o que me passava pela cabeça em papel, porque não actualizar-me no tempo e fazê-lo num computador?